quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Deus é a Nossa Fortaleza




Quantas graças
devemos dar a Deus,
por ser Ele
a nossa fortaleza,
especialmente
quando nos sentimos abatidos,
angustiados, enfraquecidos.

Pois pela fé nEle
cumprem-se as Suas promessas
de ser a nossa força na angústia.

O rei Davi
e muitos outros servos de Deus
do passado
experimentaram esta verdade.

Sempre que buscamos
socorro no Senhor,
quando sabemos
que Ele é o nosso refúgio,
o castelo forte, a fortaleza segura,
impenetrável e inexpugnável,
onde nenhum mal
pode nos alcançar e subjugar,
podemos estar certos
de que Ele fortificará
o nosso coração
porque será
como uma cidade de refúgio
ao nosso redor,
onde não há qualquer temor,
incerteza ou dor.

Por acaso não está escrito:
“Deus é o nosso refúgio
e fortaleza,
socorro bem presente
nas tribulações”.
Não se entregue portanto
a qualquer abatimento
que possa estar sentindo agora.

Não busque força em si mesmo.
Olhe para o alto.
Olhe para os altos montes celestiais
de onde lhe virá o socorro divino.

Deus é fiel no que tem prometido
e certamente o fará.


Pr Silvio Dutra

A JUSTIÇA DO EVANGELHO NÃO É JUÍZO




A JUSTIÇA DO EVANGELHO
NÃO É JUÍZO





Quando Deus criou o homem
ele pretendia demonstrar
o quanto é misericordioso
e também bondoso e amoroso.

Ele sabia em Sua presciência
que o homem pecaria,
e também toda a sua descendência.

Deus revelaria também
que uma vez que a sua graça é retirada
em razão da desobediência
a criatura perde a imagem do Criador,
não pode permanecer de pé
em santidade, porque sem a graça divina
a natureza humana fica corrompida,
ou seja, estragada para cumprir o propósito
para o qual fora criada.

Mas Deus demonstraria também
o seu grande poder para restaurar,
por perdoar e amar,
a humanidade que criou,
para pertencer a Cristo.

Contudo, como poderia fazer isto?

Inocentando culpados?
Um Deus justo pode fazê-lo?

O homem não é justo
porque não manteve
a imagem do Criador.

Não é justo porque não vive
segundo o caráter do Seu Senhor.

O propósito de Deus, no entanto,
jamais pode ser frustrado.
Então o que faria para tornar justo
o pecador culpado?

Que se opondo ao seu Criador
e não querendo se sujeitar à sua vontade,
segue o seu caminho de vaidade?

Que resistindo a se entregar a Jesus
resiste também ao recebimento da Sua graça?

E sem a graça, sabemos, somente há ruína,
perdição, ódio, desobediência e morte.

Ah! Que situação difícil para ser resolvida!

Difícil para nós, mas não para Deus,
a quem tudo é fácil e possível.

Difícil e penoso seria sim,
o único modo pelo qual
o pecador poderia ser justificado.

Deus visitaria o seu pecado,
com juízos, no Seu Filho Amado.

Colocaria sobre Ele nossas transgressões,
resistências e descaminhos,
e com o grande golpe do seu juízo
castigaria o próprio Cristo,
fazendo com que a justiça exigida
fosse por fim atendida.

Jesus tem desde então justiça,
e não juízo para oferecer,
pelo Evangelho.

Quem quiser ser justo,
para receber a graça
salvadora e transformadora,
basta vir a Cristo,
com a mão do coração estendida,
e Ele a concederá com agrado
para apagar nosso pecado.

Por isso Ele diz que não veio
a este mundo para condená-lo,
mas sim, para salvá-lo.

Oh! Senhor amado!
Muito obrigado por sua justiça!
Felizes são os que têm fome e sede
desta sua maravilhosa justiça,
pela qual, nós perdidos pecadores,
somos saciados,
justificados e abençoados!



Pr Silvio Dutra

Tributo à Minha Amada Esposa


Tributo à Minha Amada Esposa

 
 
Devo pagar o que é devido...
A maior dívida que tenho,
depois de nosso Senhor Jesus Cristo
Certamente é contigo.

A dívida de uma união em amor
Que nenhuma pessoa
ou qualquer poder deste mundo,
Jamais poderão separar.

Quem separará a quem Deus juntou?

Companheira fiel,
De todas as horas,
Tanto das boas quanto das más.

O que poderia pagar
tão grande dívida  de gratidão?
Senão o amor que te devoto
E sempre devotarei até à morte?

Há dívidas de amor
que jamais poderão ser pagas:
A que tenho com Jesus Cristo
Por ter-me salvo e amado.
Por nos ter unido neste forte laço.
O laço indestrutível do amor
Que une pessoas que casam
Por terem sido unidas por Deus.

Pessoas casadas por Deus
jamais poderão ser separadas.
E certamente foi este o nosso caso.

Há outros laços de amor
que não são tão fortes
Porque não impõem
um caminhar juntos até a morte.
Mas o laço que nos une
é mais forte do que a morte.

O tempo tem passado...
Por quase quarenta anos
continuamos a caminhar juntos
Como testemunhas de Deus
Que o casamento feito por Ele
Jamais será destruído.

O amor tem aumentado
À medida que o tempo passa.
E a graça de Deus
nos tem mantido unidos
Porque em Seu amor divino
Ele bem sabe quão duro e difícil
seria para mim
Ter que te perder
e viver solitário.

Sem a tua presença
Certamente direi:
Estou só.
Ninguém mais poderá ocupar
o lugar, o espaço
Que tu ocupas,
amada minha
Há tantos anos,
no meu coração.  

Que o Senhor te acrescente
anos de vida
E que eu possa ter a graça
de desfrutá-los a teu lado
Continuando a caminhar
me sentindo completo
porque somos de fato
somente um no Senhor.

Deus mesmo te pague
com Suas bênçãos e graças
Tudo quanto te tenho devido
Porque, somente
a grande riqueza do Deus vivo
pode pagar tão caro tributo,
a quem tem me enriquecido
com os seus talentos,
beleza e graça,
que jamais poderão
ser apagados pelo tempo. 
 

Silvio Dutra 

A Justiça de Deus Que se revela no Evangelho Parte 1





A Justiça de Deus
Que se revela
no Evangelho

Parte 1

O apóstolo afirma 
em Romanos um
dezesseis e dezessete 
que é o evangelho 
o poder de Deus 
para a salvação 
de todo o que crê.


E por que
somente o evangelho
tem este poder
de conduzir os que crêem
à salvação?

O apóstolo Paulo diz
que tal decorre do fato
de a justiça de Deus
ser revelada no evangelho
de fé em fé.

Devemos confiar então,
que o evangelho verdadeiro
é poderoso
para salvar os pecadores,
porque ao pregá-lo,
Deus abrirá os olhos da fé
dos que serão salvos
para aceitarem e receberem
a justiça que Ele
está oferecendo
gratuitamente.

Justiça esta que os salvará.
O próprio Senhor Jesus Cristo
é a justiça
que devemos receber
para sermos justificados e salvos.

Por isso se diz nos profetas
que é  Ele que a nossa justiça.
Sendo chamado por Senhor Justiça Nossa
No livro do profeta Jeremias.
É somente por se estar
em Cristo pela fé,
que alguém poderá ser salvo.
Porque este é o único modo
de sermos participantes da Sua justiça
que nos justifica.


Pr Silvio Dutra

A justiça de Deus que se revela no Evangelho (Parte 2)




A justiça de Deus que se revela 
no Evangelho

(Parte 2)




"Rom 3:21  Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;

Rom 3:22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção,
Rom 3:23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
Rom 3:24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
Rom 3:25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
Rom 3:26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rom 3.21 a 26)


A justiça prometida por Deus para a justificação de pecadores, e que passou a se manifestar na dispensação da graça, à qual Paulo chama de tempo presente, com a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo a este mundo para morrer na cruz, foi profetizada nas Escrituras do Velho Testamento, porque Paulo diz que ela foi testemunhada pela Lei e pelos profetas, modo comum de se designar as Escrituras no passado.

Esta justiça de Deus prometida seria manifestada sem lei, conforme dizer do apóstolo, isto é, ela não consistiria num novo conjunto de leis para serem observadas pelo povo da nova aliança, conforme havia se dado com Israel desde os dias de Moisés, mas num ato de justiça que seria cumprido por Cristo morrendo no lugar do pecador, carregando sobre Si todos os pecados deles, para que pudessem ser perdoados e justificados por Deus.

E isto seria feito também por um ato de pura graça para qualquer um que creia, sem qualquer distinção de pessoas.

Então erram com o alvo da vontade de Deus quanto à salvação, todos aqueles que procuram ser justificados por meio da observância da obras da Lei, uma vez que a justiça prometida está sendo oferecida gratuitamente para a nossa salvação, não por praticarmos as obras da Lei, mas por causa da fé em Cristo.

Deus deliberou que seria na dispensação da graça, misericordioso para com as nossas transgressões e não lembraria dos nossos pecados (Hb 8.12, 10.17), porque poderia nos perdoar completamente uma vez que castigaria o Seu próprio filho unigênito no lugar daqueles que viriam a crer nEle.

Estes que crêem, e somente eles, podem receber o dom precioso da justiça divina, porque não serão apenas perdoados, mas completamente santificados.

Não seria justo perdoar um malfeitor para que ele continuasse na prática da injustiça.

Por isso, os que são justificados por Deus, recebem esta maravilhosa bênção, porque passarão a ser justos, se inteirando da causa da justiça e servindo à justiça.
P
or isso necessitam de Cristo, porque não podem viver e praticar isto sem o poder e a vida de Cristo operando neles.

Cristo é portanto a justiça do crente, para que o crente se torne justiça de Deus, porque Jesus se fez, ao morrer na cruz, maldição e pecado por nós.

Ele se fez a Si mesmo, maldito, para que pudéssemos ser feitos santos (Gal 3.13).



Ele se fez pecado, para que fôssemos feitos santos e justos. (2 Cor 5.21)

Ele se tornou assim a nossa propiciação, porque a justiça perfeita de Deus deveria ser satisfeita quanto ao nosso pecado, porque a justiça demanda a morte espiritual e eterna do pecador, ou seja, ficar separado para sempre de Deus e sujeito à uma condenação de tormentos eternos.

Então, somente o sacrifício de Jesus poderia satisfazer à justiça divina, porque nenhum outro possuía tão profundo e infinito valor e dignidade para morrer no lugar de muitos. 

E como o crente é reconciliado com Deus, tendo paz com Ele, por causa da redenção que há no sangue do sacrifício do Senhor por nós, então se afirma nas Escrituras que a justiça e a paz se reconciliaram, porque é somente por meio da justiça de Deus que nos é oferecida gratuitamente em Cristo, que podemos ter paz com Ele para sempre.

Vejamos então, alguns dos textos do Velho Testamento que profetizaram acerca de tal justiça divina destinada a transformar pecadores em santos e justos diante de Deus.

Slm 85:10 Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram.


Rom 5.1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
(Veja como a justiça que recebemos pela fé em Jesus, traz como resusltado a nossa paz (reconciliação) com Deus. É somente por este meio que acaba a guerra espiritual que a nossa carne trava com a vontade de Deus, e o Juízo de condenação de Deus que paira sobre nós, enquanto não temos esta Justiça que promove a paz. O ato da justificação é a atribuição, a imputação da justiça de Jesus ao que crê.)

Isa 32:17 O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre.
(A justiça aqui referida, em tais efeitos, não poderia ser outra, senão a justiça do próprio Cristo, por meio da qual temos paz, descanso espiritual e segurança, eternos)

Isa 46:13 Faço chegar a minha justiça, e não está longe; a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião o livramento e em Israel, a minha glória.
(Este texto e o seguinte, revelam que  a justiça que está sendo oferecida, e não requerida, por Deus aos pecadores, é a manifestação que haveria de uma Pessoa, e quem é tal pessoa, senão somente nosso Senhor Jesus Cristo.)

Isa 51:5 Perto está a minha justiça, aparece a minha salvação, e os meus braços dominarão os povos; as terras do mar me aguardam e no meu braço esperam.
Isa 51:6 Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus moradores morrerão como mosquitos, mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será anulada.

Isa 51:8 Porque a traça os roerá como a um vestido, e o bicho os comerá como à lã; mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação, para todas as gerações.

Isa 56:1  Assim diz o SENHOR: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, prestes a manifestar-se.

Jer 23:6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.

Jer 33:16 Naqueles dias, Judá será salvo e Jerusalém habitará seguramente; ela será chamada SENHOR, Justiça Nossa.

Deut 32:36 Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo e se compadecerá dos seus servos, quando vir que o seu poder se foi, e já não há nem escravo nem livre.

Slm 17:15 Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança.

Slm 22:31 Hão de vir anunciar a justiça dele; ao povo que há de nascer, contarão que foi ele quem o fez.

Slm 24:5 Este obterá do SENHOR a bênção e a justiça do Deus da sua salvação.
(Por isso Jesus diz no Sermão do Monte que são bem-aventurados os que têm fome e sede desta justiça, porque ela é benção e não juízo, vida eterna, e não morte espiritual e eterna)

Slm 40:9 Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, SENHOR.
Slm 40:10 Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade.
(Salmo profético, onde se declara a proclamação do evangelho por nosso Senhor Jesus Cristo, oferecendo a Sua justiça para a salvação daqueles que nEle cressem)

Slm 94:15 Mas o juízo se converterá em justiça, e segui-la-ão todos os de coração reto.
(Maravilhosa e profunda verdade. O juízo, a condenação de Deus, que pairava sobre nós, foi transformado em justiça, que é graça e perdão misericordioso, para com os nossos pecados,  porque Jesus pagou o preço devido em Sua agonia e morte)

Slm 97:8 Sião ouve e se alegra, as filhas de Judá se regozijam, por causa da tua justiça, ó SENHOR.
(Veja que se a justiça do evangelho fosse juízo condenatório, não se falaria desta grande alegria por causa da justiça do Senhor que nos está sendo oferecida por Ele por amor e gratuitamente. O que se exige de nós, é somente arrependimento (mudança de mente) e fé.

Slm 98:2 O SENHOR fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
(A justiça de Deus que é vista pelas nações é o próprio Cristo, em sua obra de redenção em favor dos pecadores, para que sejam justificados e tornados justos)

Slm 118:19 Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas e renderei graças ao SENHOR.

Slm 119:40 Eis que tenho suspirado pelos teus preceitos; vivifica-me por tua justiça.

Slm 119:123 Desfalecem-me os olhos à espera da tua salvação e da promessa da tua justiça.

Slm 132:9 Vistam-se de justiça os teus sacerdotes, e exultem os teus fiéis.

Isa 1:27 Sião será redimida pelo direito, e os que se arrependem, pela justiça.
(Profecia que confirma tudo o que foi dito anteriormente sobre a justiça de Cristo, como sendo o manto que cobre os nossos pecados. Esta justiça é maravilhosa e eterna. Não pode ser perdida, conforme o primeiro homem criado perdeu a sua justiça, e juntamente com ele, todos nós, seus descendentes).

Isa 4:4 quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar Jerusalém da culpa do sangue do meio dela, com o Espírito de justiça e com o Espírito purificador.

Isa 61:11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o jardim faz brotar o que nele se semeia, assim o SENHOR Deus fará brotar a justiça e o louvor perante todas as nações.
(Está o não está, o evangelho de Cristo prevalecendo em todo o mundo, há séculos?
É o cumprimento desta profecia e de todas as que se referem à justiça de Cristo, para a nossa salvação. Aleluia!)

Isa 62:1  Por amor de Sião, me não calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa.
(Veja que a salvação é diretamente relacionada à justiça de Cristo, nesta profecia. Guarde bem isto: é salvação, e não juízo!)

Mal 4:2 Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.
(Jesus é o Sol da justiça, que pelo qual vivem os que são iluminados pela sua luz, e tornados fervorosos em amar e servir a Deus, por causa do calor do Seu amor por nós).



Hab 2:4 Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.
(O justo é antes de tudo aquele que foi justificado pela fé, e o efeito desta justiça de Cristo que o justifica, é a vida eterna com Deus)

Isa 53:11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.
(Profecia de Isaías proferida no contexto de todo o capítulo 53, referente ao ministério e obra de redenção do Messias em favor dos ímpios.
O Justo com “j” maiúsculo é Jesus, que tem justiça abundante e suficiente para cobrir os pecados de todos aqueles que dEle se aproximam com um coração arrependido e com fé, de que é poderoso para lhes dar a vida espiritual, celestial e divina, pelo novo nascimento operado pelo Espírito Santo).



Pr Silvio Dutra

A Imperfeição não Pode Impedir o Amor



A Imperfeição não Pode Impedir o Amor



Eis que neste mundo de trevas,
encontram-se os próprios cristãos,
cheios de defeitos.

Todavia, são todos amados de Deus,
porque são seus filhos.
Adotados em Jesus Cristo.

Assim, Deus não ama o que é perfeito.
Ama pecadores.
E os amou mesmo quando se encontravam
Mortos em delitos e pecados,
estando totalmente arruinados.

Viu beleza onde não havia nenhuma.
Viu justiça onde abundava a iniqüidade.
Porque o amor cobre multidão de pecados.

Todavia, é certo que quanto mais
se busca ser aperfeiçoado,
mais nos tornamos íntimos e amados de Deus.
Porque podemos responder melhor
aos Seus anelos para a comunicação
da Sua graça e do Seu amor.

Pelo justo Juízo
teríamos sido inteiramente consumidos,
mas graças a Deus
por nosso Senhor Jesus Cristo.
Que pagou o preço da remoção
da nossa culpa e do nosso pecado.

Há também nEle atributos divinos
que aplacam a ira da justiça de Deus.
E que o tornam terno, misericordioso,
bondoso, gracioso e amoroso.
Mesmo para com o pior dos pecadores.  

Ficará portanto injustificável perante Ele
no dia do Seu grande Juízo,
todo aquele que não buscou
lugar de arrependimento.

Porque há em Deus
um suprimento de graça abundante
para o nosso livramento.

Há uma mão estendida
para todos os fracos e caídos.
Pronta para levantá-los
de toda forma de tormento.

Há uma tal concessão de graça
que Deus jamais nos imputará
penas pelos nossos pecados,
quando sairmos correndo
na direção dos seus braços.

Os erros dos dias vividos
sem arrependimento
por mais longos que tenham sido
serão todos lançados para sempre
no mar do esquecimento.

Quem dentre os homens
estaria pronto a perdoar
nesta profunda dimensão divina?

Como se pode chamar portanto,
de cruel, duro e injusto,
a Deus amoroso e santo?

Porque lançará em chamas eternas
a todos que pisaram no sangue
que Jesus derramou na cruz?

Rejeitar um Deus quem ama
pessoas com pecados e defeitos?

Que não rejeita a ninguém
que se aproxime dEle
em busca de salvação?
E que procura para a sua alma
socorro e consolo em suas aflições?

Ninguém há que se possa comparar
em amor e bondade ao Senhor.

Porque tem suportado ofensas,
não poucas,
mas aos milhares.
Com toda a longanimidade.

Então, por que permaneceria eu
nas minhas imperfeições e defeitos,
Se a solução está à mão,
Bem junto da boca e do coração?

Tudo que se nos pede
é que o confessemos como Senhor
como o Rei da vida e do amor
como o nosso suficiente Salvador.

A trilha da perfeição é ser longânimo,
paciente e misericordioso
para com os imperfeitos como nós.

Perfeitos na misericórdia.
Porque Ele tem dito:
“Sede misericordiosos
assim com é misericordioso
o Vosso Pai.”

O amor divino não depende portanto,
da nossa perfeição
Porque num mundo de pecado,
seria impossível amar quem seja perfeito.

E não há qualquer motivo para duvidar.
Sabemos que Deus nos ama.
Porque nos deu o Seu próprio Filho.

Foi do Seu agrado, por amor de nós,
moê-lo naquela rude cruz,
com suas próprias mãos
que clamavam por justiça.

Justiça que exigia a morte do pecado.
Por isso visitou com grande ira
o nosso pecado, no Seu Filho amado.

O sangue do Cordeiro imaculado
escorreu provando que dera Sua vida,
para poder achá-la
não apenas em Si mesmo,
mas em todos aqueles que estavam mortos
porque de Deus andavam separados.


Bendito Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo,
quero dizer-te muito obrigado
com a minha vida.

A vida que não é minha,
mas Tua.
Permite que eu a gaste totalmente
fazendo a Tua vontade
com amor fervoroso e profundo.



Pr Silvio Dutra

Não Procura Justos, Mas Pecadores





Não Procura Justos, Mas  Pecadores




“Fiel é esta palavra
e digna de toda a aceitação;
que Cristo Jesus veio ao mundo
para salvar os pecadores,
dos quais sou eu o principal;”
(I Tim 1.15)

Como poderia um crente,
verdadeiramente transformado
e instruído pelo Espírito Santo,
fazer acepção de pessoas
quanto especialmente ao convite
para a salvação do evangelho,
que deve ser feito a todos,
conforme lhe foi ordenado
por nosso Senhor Jesus Cristo?

Afinal, não conhece a verdade
de que qualquer homem
que venha a se converter a Cristo
terá que ser perdoado de muitos
e até mesmo, em certos casos,
de horrendos pecados?

Não sabe o crente,
transformado
e bem instruído pelo Espírito,
que ele próprio está enquadrado
na condição de pecador
naturalmente disposto e inclinado
pela carne
a transgredir as ordenanças de Deus?

A natureza humana está
em completo conflito
e incompatibilidade
em relação à vontade
santa, perfeita, boa
e agradável de Deus.

Então, ao evangelizar
Os que necessitam de salvação,
não terá preconceitos,
discriminações
e qualquer tipo de barreira
em relação a eles,
em razão de serem
ou terem sido praticantes
de pecados abomináveis,
ainda que isto não signifique
que estará em comunhão espiritual
com tais pessoas ou ainda
que aprove as coisas
que elas praticam
e que são abomináveis para Deus.

Todavia, apesar de não ser tolerante
em relação ao pecado,
o crente não o será
em relação às pessoas dos pecadores
porque sabe
em sua própria experiência,
pecador que também é,
embora redimido,
justificado e santificado
em relação ao pecado,
por causa de Jesus Cristo,
que o pecado não será vencido
por se perseguir
ou desprezar os pecadores,
mas por se converterem
ao amor de Cristo, pela fé
que é segundo
o evangelho verdadeiro.




Pr Silvio Dutra

A Natureza da Justiça do Evangelho




A Natureza da Justiça do Evangelho


 

Por que o evangelho
É o poder de Deus
para a salvação
de todo o que crê?

Há poder no evangelho,
porque a graça é poder.
A Lei é norma.
Mas a graça é poder.

E este poder opera
somente quando a Cristo,
o coração se entrega.

Não há outra forma para isto,
porque a justiça que nos justifica
é o próprio Jesus Cristo.

Disso dá testemunho
a lei e os profetas,
ou seja,
as Escrituras do Velho Testamento.

Esta justiça é gratuita.
Ela é oferecida.
Não é de modo algum
justiça que seja requerida.

Deus estende a mão
a qualquer que creia
e não faz qualquer tipo de distinção.

Afinal não há quem não peque,
não há qualquer justo diante Dele,
porque todos estão corrompidos
em sua natureza terrena.

Não há portanto no evangelho,
que é boa nova de salvação,
qualquer juízo ou condenação.

O evangelho é o único meio
de nos livrar da maldição,
para alcançarmos a vida eterna.

Livrando-nos da morte espiritual,
que foi herdada
por todo descendente de Adão.

Jesus matou esta morte
com a sua morte na cruz
e nos deu vida nova,
a natureza divina,
pelo poder da Sua luz.  

Evangelho Maravilhoso






 
Se Deus 
é tão contrário      ao pecado, 
a ponto de submeter 
a um juízo eterno de fogo, 
os pecadores.
 
Então, o evangelho é de fato, 
maravilhoso. 
Porque é somente
por meio dele 
que o pecador pode 
se reconciliar com Deus, 
voltar efetivamente 
para o seio divino.
 
Voltar para Deus 
é estar arrependido.
 
Assim, nosso Senhor diz: 
Arrependei-vos 
e crede no Evangelho.
 
Como a afirmar o seguinte: 
Vocês podem voltar 
agora para Deus 
por meio de uma fé simples.
 
O evangelho é 
nosso Senhor Jesus Cristo 
se oferecendo e se submetendo 
à justiça de Deus 
no lugar dos pecadores, 
pagando na cruz
totalmente 
a dívida de pecados deles
 
De forma a poderem morrer
para o pecado
e viverem para Deus, 
por estarem unidos a Jesus. 
 
Por isso Cristo afirma
ser o caminho, a verdade e a vida. 
 
E o evangelho 
é oferecido a todos os homens, 
sem qualquer exceção.
 
Deus pode justificar 
todos os pecadores 
que entregarem 
seus corações a Jesus.   
 
E somente pode justificá-los 
deste modo.
Olhe para o drogado, 
que aos nossos olhos
parece estar para sempre
perdido
sem qualquer esperança, 
senão a de condenação eterna
no futuro.
 
Todavia, há esperança 
para qualquer um
seja drogado ou não
porque todos são
aos olhos de Deus,
pecadores. 
 
Se confiarem 
e se entregarem a Cristo 
para ser o seu Salvador e Senhor.
Ele não rejeitará a nenhum 
que vier a Ele, 
conforme tem prometido.
 
Lembre do ladrão da cruz, 
que foi conduzido ao paraíso, 
por ter crido em Cristo. 
 
 

É Real e Não Imaginário



Não é imaginação ou quimera,
não é alienação ou loucura,
nem devaneio ou mistificação.

É fato provado no coração.

No mais interior do ser,
onde reside o invisível,
vive e cresce iniludível.

E vem à tona e se manifesta,
na mais pura alegria, amor e paz,
que sem a sua habitação,
não se pode experimentar jamais.

Oh doce presença querida
que à nossa alma satisfaz!

Não por meras sensações contemplativas,
mas pelo que transforma de forma audaz.

Quem mais poderia assumir,
do nosso coração o comando,
sem anular aquilo que somos?

E que nos conduz à plena realização,
do que fora planejado no alto,
para o tudo que deveríamos ser?

Oh quanto em mim o espírito se enleva!
Por saber que esta alegria que me domina,
um dia será perfeita, infinita, completa.

Deus É para Que Sejamos Também




 
Deus é bom.
Felizes então,
os que almejam ser bons.

Deus é santo.
Felizes portanto,
os que se purificam.

Deus é justo.
Então bem-aventurados,
os que foram justificados.

Deus é força e poder.
Os que são fracos e necessitados
são providos e fortalecidos.

Deus é amor.
Então os que lhe amam
podem estar sossegados,
pois também serão amados.

Deus é longânimo e misericordioso.
Portanto os que nele esperam,
jamais poderão ser abalados.

Que bom que somente Deus É.
O Grande Eu Sou.
O princípio e o fim de tudo.

Nele achamos sentido na vida.

A resposta exata para o que fomos,
o que somos e seremos.

Numa trilha que nada tem de incerta,
renovações diárias e infinitas nos esperam.

Fará Conquistas e Proezas


 


A procura obstinada por fórmulas,
dogmas e regras,
que por fim ensinem o modo,
da boa convivência,
do sucesso nos negócios,
da felicidade na vida,
e de tudo o mais
que se julgue precioso,
é como correr atrás do vento,
o abraçar de um sonho inimaginável.
 
A vida é processo, é movimento,
é caminhar sobre ondas bravias,
e para isso necessitamos de amparo.
 
De um amparo poderoso,
libertador, instrutor, provedor.
 
Que nos dê força interior.
Porque se o espírito estiver firme,
nada lhe parecerá impossível.
 
Sabendo que tem o ser onipotente
por retaguarda,
prosseguirá adiante,
fará conquistas, realizará proezas,
e viverá em luz clara e radiante.
 

Julgando a Deus




Não há justiça verdadeira
sem imparcialidade.

Então, se alguém ousar julgar
os atos de Deus,
especialmente no Antigo Testamento,
deve ao menos buscar ser imparcial,
e tudo bem examinar,
para se evitar
uma conclusão leviana,
em seu julgamento.

Primeiro de tudo,
deve ser ponderado
porque sendo Deus de amor,
atribuiu juízos capitais,
de pena de morte,
para pessoas, povos, nações,
que andaram contrariamente
à Sua vontade.

Muitos pensam precipitadamente
que já teríamos aí uma grande prova
de que Deus não é amor
conforme se afirma na Palavra.

Mas examinemos,
com vagar os fatos.

Na verdade,
não foi Deus
o autor da morte,
mas o pecado.

Ele chegou a advertir
o primeiro casal criado,
que caso se afastassem dEle
pela desobediência,
e pela obstinação de viverem
fazendo a própria vontade,
isto traria como consequência
a morte para eles
e para toda a humanidade.

Porque esta morte seria
antes de tudo, do espírito,
que sem comunhão
com o Seu Criador,
fica impossibilitado
de qualquer adoração,
conhecimento do caráter divino,
e de refletir tal caráter
em sua própria personalidade,
especialmente quanto aos atributos
de longanimidade, misericórdia,
amor, benignidade,
paz e bondade.

Ninguém foi criado para a morte,
mas para ter a vida eterna.
Mas não podemos ter esta vida
vivendo com uma natureza
corrompida pelo pecado,
a qual nos impede
de sermos santos
assim como Deus é santo.

Então, concluímos
que o verdadeiro autor da morte
é o pecado, porque impede
a vida do espírito santificado,
que é necessária,
para se alcançar a eternidade.

Desta forma,
quando Deus estipulou
penas de morte
para determinados tipos
de transgressões da Sua lei divina,
na verdade,
estava sendo misericordioso
para com a humanidade,
ao lhe dar o aviso de que
o viver na iniquidade produz morte,
e morte espiritual eterna.

Ora, quem temeria a morte física
estipulada na lei de Moisés,
se vivesse de modo justo,
temente e correto?

Ninguém seria punido
praticando o bem,
ou pelo menos se esforçando
em tal sentido.

E ainda por cima,
a lei não anulava
o perdão da transgressão,
porque prescrevia a absolvição
pelo arrependimento.

Assim, ponderemos
com toda a imparcialidade:
onde estava a falta de amor?
Em Deus ou no transgressor?

Há muitas considerações
que podem ser apresentadas
quanto a este assunto,
não para que Deus seja absolvido
da falsa e terrível acusação
que muitos costumam fazer
de modo precipitado e errado.

Contudo, consideramos,
que por esta única
reflexão apresentada,
o assunto pode ser dado
por encerrado,
porque afinal,
é um terreno muito perigoso
julgarmos a Deus,
a verdade, a Sua Palavra,
quando importa que não Ele,
mas nós que sejamos julgados,
como efetivamente importa,
para que o Senhor
possa preservar
a vida de amor na terra,
pela extirpação e correção
de tudo o que se opõe a ela.