sábado, 31 de agosto de 2013

“Ele abre e ninguém fecha." (Apocalipse 3.7)

 
Jesus é o guardião dos portões do paraíso e diante de cada alma crente, ele põe uma porta aberta, a qual nenhum homem ou demônio será capaz de fechar. 
Que alegria será descobrir que a fé nele é a chave de ouro para os portais eternos. Minha alma, tu carregas esta chave no teu seio, ou tu estás confiando em alguns enganosos arrombadores de fechaduras que falharão contigo no final? 
Ouça essa parábola do pregador, e lembre-se dela. O grande Rei fez um banquete, e ele tem proclamado a todo o mundo que ninguém entrará, senão apenas aqueles que trouxerem consigo a mais bela flor que desabrocha. Os espíritos dos homens avançam para o portão aos milhares, e cada um traz a flor que ele estima ser a rainha do jardim, mas em multidões são expulsos da presença real, e não entram nas salas festivas. Alguns seguram na mão a beladona da superstição, ou as papoulas da ostentação, ou a cicuta da justiça própria, mas estas não são desejadas pelo Rei, e os portadores são excluídos dos portões de pérolas. 
Minha alma, tens reunido a Rosa de Saron? Tu usas o lírio do vale no teu seio constantemente? Se assim for, quando vieres até as portas do céu tu saberás o seu valor, pois tens apenas que mostrar estas flores escolhidas, e o Porteiro abrirá: nem por um momento ele te negará a admissão, porque para esta rosa o Porteiro sempre abrirá. 
Tu acharás o teu caminho com a Rosa de Saron na tua mão até o trono do próprio Deus, porque o céu não possui nada que exceda a sua beleza radiante, e de todas as flores que desabrocham no paraíso não há nenhuma que possa rivalizar com o Lírio do Vale. Minha alma, tenha na tua mão, pela fé, a rosa vermelho-sangue do Calvário, e use-a por amor, porque a comunhão a preservará, e pela vigilância diária será tua apesar de tudo, e serás bem-aventurado para além de toda a felicidade, feliz além de um sonho. Jesus, seja meu para sempre, meu Deus, meu céu, meu tudo.

Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

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